segunda-feira, 12 de julho de 2010

Coleções 1 - Cães

Se há um ser nesse mundo que eu amo por demais, esse ser é o cachorro. Em especial as minhas, que já tem mais de 10 anos, com carinha de 6, hehe! Ganhei a Britanny quando eu tinha 9 anos. Foi num salão de cabeleireiro em que eu ouvi duas mulheres conversando sobre uma ninhada que nascera num bairro próximo ao meu e que os filhotes seriam doados. Meus olhos brilharam: para quem já tinha cuidado de gatos, peixes e passarinhos, nada mais justo do que ter a chance de cuidar de um cãozinho. Minha mãe logo sentiu a minha idéia e consentiu.

Fomos buscá-la numa manhã. Acho que era final de semana, pois minha prima veio dormir aqui nesse dia só para conhecer o novo membro da família. Ela veio enrolada num Perfex - aqueles panos de diversas cores, usados para limpeza doméstica - de tão pequenina. Minha mãe até hoje comenta:

- Quando vi aquele cachorrinho amarelo, no meio da ninhada do que deveria ser Fox Paulistinha (todos brancos com manchas pretas e marrons), pensei, "É melhor eu levar essa, senão ela vai acabar sendo rejeitada..."

Devo dizer que acho que essa tenha sido a melhor escolha que minha mãe já fez, pois chegou em casa uma cadela arteira, carinhosa, sensível, muito esperta e ativa. A Britanny - foi esse o nome com o qual a batizamos, por ser o nome real da Darla, aquela menininha linda do filme "Os Batutinhas" - tem uma fiel escudeira: sua bolinha. Acho que ela já deve ter tido umas 10, porque gosta tanto de brincar com isso que a bola sempre acabava ficando gasta demais ou suja demais. Hoje ela resolveu usar a bolinha de uma maneira diferente: uma troca. Ela queria subir na poltrona onde eu estava, então levava a bolinha até mim, como se mostrasse: "Olha só, eu te dou minha bolinha e você me deixa subir aí!". LINDA!

Enfim, 2 anos depois, a Britanny, num dia de cio, sei lá como, escapou pelo portão de casa e um garanhão da rua pegou nossa donzela. Minha mãe, quando viu a cena, deu um grito tão alto que ela veio correndo, arrastando o cachorro pelo p****, haha! O susto foi tanto que só deu tempo de chegar um único espermatozóide ao óvulo e, do susto nasceu a Sandy - nome dado por motivos óbvios!

A Sansan é uma cadelinha orelhuda, manhosa e que pensa que é neném até hoje! É confundida com a mãe constantemente (por aqueles que não as conhecem bem) por ser, realmente, muito parecida com ela, não fossem as orelhas caídas nas pontas e os quilinhos a menos... Optamos por não deixar que ela cruzasse, porque sabíamos que se acontecesse não conseguiríamos doar os filhotinhos, hehe! Quando nasceu, era marronzinha e tinha as perninhas tão curtas que de duas, uma: ou tinha nascido sem pernas ou era mista com basset! Mas com o tempo as perninhas se alongaram e hoje é mais alta que a Britanny. Por se saber fofinha, aprendeu - e ensinou a mãe - a arte de pedir e, em meio a gritinhos, choros e latidos, ela sempre consegue as duas coisas que mais gosta: comer e passear. A outra coisa que ela ama é carinho, e isso ela consegue esfregando as patinhas no rosto. OUTRA LINDA!

Bom, essa é a história das minhas cadelas. Sim, eu sou perdidamente apaixonada pelas duas e amo fotografá-las. Fotografar animais, quando eles são calmos, é fácil... Basta fazer o ponto zero e rezar para que não se movam no momento do clique. Geralmente, eles se movem, afinal, qualquer barulhinho é motivo para ficarem atentos, entretanto, uma tática boa é: fazer o ponto zero no bicho e aguardar o momento em que ele fique quieto. Se seu cão estiver descansando pacato, uma outra tática legal é chamá-lo, para que ele volte a atenção a você e você consiga captar o olhar!

Quando o bicho é agitado ou tímido, é mais complicado. Nesse caso é preciso muuuuuuita paciência, disposição e vontade. A Sandy é tímida e inquieta, por isso acabo tirando menos fotos dela. Acalmar o animal é uma dica. Dar um snack ou ossinho para que ele se distraia é uma boa, ou então, pegá-lo desprevinido com uma tele, de preferência.

Nossa, hoje eu escrevi horrores, me desculpem. Bom, mas cá estão as fotos que separei para esse post!


(as coleiras)


(Britanny - quando o animal estiver dormindo, se aproxime com cuidado...)


(Sandy - sempre atenta a qualquer ruído, essa foi a única foto, desse ensaio, que consegui dela sem desfoque de movimento)


(Britanny, sempre pacata... Para não ficarem sempre iguais, faça cortes diferentes no enquadramento!)


(Britanny - cabecinha e corpão. Adoro fotos panorâmicas de animais)


(Britanny bebendo água - momentos inusitados também são legais para guardar de recordação, só exigem muita paciência)


(Sandy - com a tele, não incomodei seu momento tranquilo no quintal)


(Mãe e filha - não sou fã de fotos de traseira de bichos, pelo fato de suas partes íntimas ficarem muito expostas, mas eu gostei dessa, porque acho que consegui fazer com que a atenção da foto ficasse voltada para o fato de que ambam estão olhando para a mesma coisa)

Bom, gente, por hoje é isso! Espero que mesmo quem não comenta, esteja gostando do blog! Até mais!